No âmbito da execução de um mandado de busca e apreensão, a Procuradoria-Geral da República (PGR) de Moçambique levou a cabo uma operação que resultou na apreensão de avultadas somas de dinheiro numa residência pertencente a um cidadão moçambicano. Esta ação é parte de um esforço maior para combater crimes financeiros e a lavagem de dinheiro no país.
Conforme avançam as investigações, dois indivíduos foram indiciados por crimes graves, incluindo branqueamento de capitais, fraude fiscal e associação criminosa. A PGR, em colaboração com o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), realizou diligências que culminaram na apreensão de quantias significativas em meticais. O montante exato ainda está em fase de apuração, mas as autoridades asseguram que as cifras são substanciais.
O inquérito revelou que os suspeitos tinham criado empresas de fachada com o propósito de facilitar suas atividades ilícitas. Os indivíduos recolhiam dinheiro em numerário, que era então armazenado na residência, escondido em diversos compartimentos e fundos falsos, dificultando ainda mais a detecção das operações fraudulentas.
Em resposta a esta operação, o advogado da empresa envolvida, Augusto Lopes, expressou surpresa pela ação das autoridades. Ele destacou que a entidade não foi previamente informada sobre os motivos da diligência e está ansiosa por um pronunciamento oficial da PGR. Lopes ressaltou que a empresa não possui informações detalhadas sobre o que exatamente está a ser procurado pelas autoridades, mas manifestou a intenção de cooperar plenamente com a investigação.
As diligências da PGR e do SERNIC continuam em curso, com o objetivo de esclarecer completamente os factos e responsabilizar os envolvidos. A operação reafirma o compromisso das autoridades moçambicanas em combater a corrupção e a criminalidade financeira, promovendo assim a transparência e a justiça no país.

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