Uma mulher na faixa dos quarenta anos compartilha uma experiência dolorosa e impactante de sua juventude. Quando tinha apenas 14 anos, ela enfrentou uma situação que mudaria o rumo de sua vida: ficou grávida. Em um momento de desespero e pressão familiar, foi aconselhada por sua mãe e avó a interromper a gravidez, dado que sua idade a tornava, segundo elas, incapaz de lidar com a maternidade.
O procedimento, realizado em casa por sua própria família, envolveu o uso de métodos que hoje seriam considerados extremamente arriscados e inadequados. Após o aborto, sua avó tomou uma decisão impensável: levou o feto para casa e o enterrou no quintal, um ato que carregaria consequências profundas e duradouras.
Com o passar dos anos, a menina se tornou mulher e começou a se relacionar seriamente com um homem que, naturalmente, tinha o desejo de formar uma família e ter filhos. No entanto, as tentativas de engravidar se mostraram infrutíferas. O casal buscou respostas e, após uma série de exames médicos que não revelaram nenhum problema físico, decidiram consultar um curandeiro. Este, com base em suas crenças tradicionais, sugeriu que o problema estaria ligado ao enterro do feto e recomendou que eles conversassem com a avó sobre o segredo que ela guardou por tanto tempo.
Determinados a resolver o mistério, tentaram dialogar com a avó, mas a resposta dela foi sempre negativa. A mulher e seu parceiro não desistiram, mesmo sabendo que as explicações não vinham. Após alguns anos, a avó faleceu, levando consigo o segredo que poderia, talvez, ter esclarecido a origem da infelicidade do casal.
Atualmente, a mulher, acompanhada de sua mãe e seu esposo, se vê em uma incessante busca por respostas e soluções para seu problema de fertilidade. Desesperada, ela e sua família vagam em busca de alternativas e ajuda, mergulhadas em um labirinto emocional que remete à sua juventude e ao trauma de um segredo há muito enterrado.
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