No dia 21 de outubro de 2024, um evento trágico e alarmante ocorreu em Maputo, que expôs as tensões sociais e a brutalidade policial no país. Paulo Pedro Tovela, um cidadão do bairro de Mavalane “B”, regressava tranquilamente do trabalho após um dia normal, quando foi subitamente pego no fogo cruzado da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), uma subunidade da Polícia da República de Moçambique (PRM). O incidente ocorreu na Maxaquene, em uma rua perpendicular à Avenida Julius Nyerere, distante dos centros de protesto que dominavam o noticiário.
Apesar de caminhar sem qualquer comportamento suspeito, Paulo foi atingido na cabeça por um cilindro de gás lacrimogêneo disparado diretamente pelas costas. O impacto foi devastador, deixando a vítima estendida no chão, cercada pela indiferença dos que passavam. O veículo blindado da PRM que disparou o gás prosseguiu seu caminho sem prestar qualquer assistência ou socorro a Paulo Tov
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