A polícia moçambicana cercou, esta terça-feira (22.07), a sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Maputo, com forte presença de agentes, tanques de água e cães-policiais, impedindo o acesso automóvel uma hora antes da chegada do político Venâncio Mondlane.
“Tenho dito: é um grande privilégio ser escoltado. Estas honras que me têm sido dadas comprovam que sou mesmo o Presidente do povo”, afirmou Mondlane.
Mondlane, ouvido hoje pela terceira vez no âmbito de mais de 30 processos judiciais, garante estar tranquilo e preparado para qualquer desfecho, afirmando: “Se eu entrar e sair, glória a Deus. Se eu não sair, também glória a Deus.” O político liderou protestos contra os resultados eleitorais que deram vitória a Daniel Chapo (Frelimo), num período de forte instabilidade que, segundo organizações não-governamentais, causou cerca de 400 mortos.
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