É no Estádio da Machava, em Maputo, que decorrem as celebrações oficiais dos 50 anos do fim do colonialismo português. Foi nesse lugar que a 25 de junho de 1975 foi proclamada a independência de Moçambique pelo então primeiro Presidente do país, Samora Machel.
Enquanto o partido libertador, a FRELIMO, festeja a data em grande, com convidados vindos de fora e parte da população,
críticos apontam graves falhas que minam o avanço de Moçambique e das suas populações.
Venâncio Mondlane, político da oposição, escreveu na sua página no Facebook que são "50 anos a roubar as riquezas e as liberdades coletivas, por um pedaço de pão seco e arroz queimado agarrado ao fundo da panela".
O descontentamento coletivo tomou conta do país, principalmente por parte dos jovens que hoje pedem continuidade de independência e soluções urgentes para as crises. A tocha, que simboliza a união do povo e a efemeride, foi tratada com indiferença em alguns lugares.
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