A Procuradoria-Geral da República (PGR) deu um novo passo nas investigações relacionadas às manifestações violentas que ocorreram após as eleições legislativas e gerais de 2024, ao ouvir, nesta última segunda-feira, Dinis Tivane, assessor do antigo candidato presidencial Venâncio Mondlane. Este procedimento faz parte do esforço contínuo da PGR para apurar responsabilidades e esclarecer os eventos que marcaram o período pós-eleitoral.
De acordo com informações disponíveis junto à PGR, Dinis Tivane foi formalmente constituído como arguido. Esse status implica que ele está sob investigação e será monitorado de perto pelas autoridades competentes. Como parte das medidas de coação aplicadas, foi imposto a Tivane o termo de identidade e residência, o que indica que ele deve manter as autoridades informadas sobre sua localização.
Entre as restrições impostas a Dinis Tivane, destaca-se a obrigação de não se ausentar de sua residência por um período superior a cinco dias sem que haja uma comunicação prévia às autoridades. Essa medida é uma tentativa de garantir que o arguido esteja disponível para os desdobramentos da investigação, bem como para impedir qualquer tentativa de obstrução do trabalho investigativo.
A PGR continua a investigar os acontecimentos que levaram a estas manifestações, buscando entender as circunstâncias que desencadearam a violência e identificar todos os envolvidos, com o objetivo de assegurar a justiça e a ordem pública. A sociedade aguarda, com expectativa, os feitos que a PGR tomará nos próximos dias.
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