A Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) convocou uma conferência de imprensa para esta segunda-feira, dia 10, onde anunciará a iminente retomada da greve a nível nacional. Essa decisão, de extrema gravidade e preocupação, surge em decorrência do não cumprimento das promessas feitas pelo governo durante os diálogos iniciados em junho de 2023, diálogos que se mostraram fundamentais para a melhoria das condições de trabalho e dos serviços prestados pela classe.
Anselmo Muchave, presidente da APSUSM, expressou com veemência a insatisfação da categoria, revelando que o governo já foi formalmente avisado sobre a possibilidade de uma nova greve, que poderá ser implementada caso suas reivindicações não sejam atendidas de maneira satisfatória. Em um documento datado de 6 de março, o Ministério da Saúde e a Primeira-Ministra foram oficialmente notificados sobre a situação alarmante que se estabelece no setor da saúde, tornando-se imprescindível uma resposta clara e efetiva por parte das autoridades competentes.
Essa nova mobilização dos profissionais de saúde promete ser uma das maiores já vistas no país, refletindo a profunda insatisfação com as condições atuais e a urgência da necessidade de melhorias. A expectativa é de que a conferência de imprensa traga à tona detalhes sobre as reivindicações específicas da categoria, além de um chamado à sociedade civil e aos demais cidadãos a apoiarem a luta dos trabalhadores da saúde, que são essenciais para garantir o bem-estar da população.
Os profissionais de saúde, que já enfrentam uma carga de trabalho extenuante e desafios subsistenciais, alertam para os riscos iminentes que esta falta de atenção e apoio governamental pode trazer não só para eles, mas também para a qualidade dos serviços de saúde disponíveis à população moçambicana. A sociedade agora se mobiliza para acompanhar os desdobramentos dessa situação crítica, que pode impactar gravemente a saúde pública no país. Aguardamos ansiosamente mais informações que deverão ser reveladas durante a coletiva de imprensa.
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