ÚLTIMA HORA: 𝐌𝐀𝐓𝐀-𝐄-𝐑𝐄𝐙𝐀 𝐅𝐀𝐙 𝐉𝐔𝐒 𝐀𝐎 𝐒𝐄𝐔 𝐏𝐒𝐄𝐔𝐃Ô𝐍𝐈𝐌𝐎 𝐄 𝐉𝐎𝐑𝐑𝐀 𝐒𝐀𝐍𝐆𝐔𝐄 𝐃𝐎 𝐏𝐎𝐕𝐎 𝐄𝐌 𝐌𝐀𝐏𝐔𝐓𝐎


 

 Moçambique foi palco de um evento alarmante que expôs as profundas tensões políticas que assolam o país. Enquanto se preparava o acordo geral das Nhongas entre os partidos políticos e Presidente Mata-e-reza, Venâncio Mondlane, o presidente legitimamente eleito pelo povo, decidiu marchar nas ruas com o povo que o elegeu. O objetivo da marcha era claro: protestar contra um acordo que não refletia a vontade do povo e denunciar as atrocidades cometidas pelo governo da FRELIMO a mais de cinco décadas,  como é o caso do genocídio, saques e fraudes, sequestros, tráficos de órgãos, e custo de vida elevado.

A marcha, que teve início na Praça da Juventude em Magoanine, visava mobilizar a população contra as injustiças perpetradas pelo governo. No entanto, ao atravessar o entroncamento do Expresso, o povo que acompanhava o seu presidente legítimo foi brutalmente atacado por um contingente policial fortemente armado e blindado. Este ataque covarde não se limitou a Mondlane e seus membros, mas atingiu também simpatizantes e até crianças indefesas, revelando uma intenção macabra de semear o terror, conforme ameaçado pelo presidente Mata-e-reza em um discurso anterior na zona norte do país.

A atuação da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) foi marcada por uma violência extrema, resultando em mortes, incluindo de crianças inocentes, que simbolizam a fragilidade da vida em meio a conflitos políticos. É inaceitável que haja uma abundância de forças policiais prontas para reprimir protestos pacíficos, enquanto a luta contra o crime organizado, os raptos, terrorismo e tráfico de drogas permanece negligenciada. Essa inversão de prioridades é um claro sinal da falência do governo atual.

Diante da brutalidade do ataque, Venâncio Mondlane foi forçado a interromper a passeata, e desde então, seu paradeiro e estado de saúde permanecem desconhecidos, gerando uma profunda preocupação entre seus apoiadores e a população em geral. Este episódio não apenas destaca a tensão política em Moçambique, mas também a necessidade urgente da dispartidarização das forças e defesas, e o respeito aos direitos humanos em um país que clama por estabilidade e justiça social.

Neste momento sombrio, expressamos nossa solidariedade às vítimas dessa violência desmedida e a todos aqueles que lutam por um Moçambique mais justo e democrático. A situação atual levanta questões sérias sobre a legitimidade do governo e a proteção dos direitos dos cidadãos, em um momento em que a voz do povo clama por mudança e justiça. É hora de exigir responsabilidade e um compromisso genuíno com a paz e os direitos humanos, por isso, ANAMALALA.

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