Em uma declaração contundente, Venâncio Mondlane, um destacado político moçambicano, defendeu-se de acusações de incitação à violência em uma recente entrevista à DW África. Mondlane afirmou: “Em nenhum momento apregoei qualquer espécie de violência que levasse à danificação dos bens públicos ou privados”. Ele expressou sua indignação em relação às alegações que têm sido feitas, caracterizando-as como parte de uma “caça às bruxas” direcionada a silenciar vozes dissidentes e opositoras no cenário político do país.
As autoridades, representadas pelo Ministério Público, exigem que Mondlane arque com os prejuízos associados a esses supostos atos de violência, o que, segundo ele, não apenas distorce sua posição, mas também gera um clima de temor e repressão dentro do discurso político em Moçambique.
O caso de Mondlane levanta questões importantes sobre o espaço para o debate democrático e a liberdade de expressão em um contexto onde tensões políticas são palpáveis. As suas declarações ressaltam a necessidade de uma reflexão crítica sobre as práticas do governo e dos órgãos judiciais.
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